07 abril 2009

Uma de cada vez

A minha primeira prancha foi uma WaveRebel azul, comprada por 10 contos, pois parecia em bom estado, conhecia a pessoa a quem comprava e tinha o dinheiro disponível. Quando tive uma nova, dei-a a um miúdo com o intuito de incentiva-lo a ir à praia. Mais tarde descobri-a cortada ao meio a servir de estante de churrasco.
Logo de seguida como trabalhava em part-time, comprei uma Manta Mirage PP roxa, bem grossa (para bellys era uma maravilha) por 39 contos numa loja no Estoril, porque era a mais em conta. Na altura a malta tinha só uma prancha e “mai” nada, foram muitos anos com a mesma prancha, até ao dia em que ficou com uma “bolha”, depois de exposta ao sol e de uma entrada a correr para dentro de água, numa viagem até Peniche. A Mirage desceu grandes ondas, foi ao Brasil e deu as primeiras manobras, foi a prancha que mais marcou.
Era tempo de troca de prancha e na Grosal encontrei uma Custom X vermelha fininha, modelo único em Portugal, pois era de testes. Queriam despacha-la e como era mais em conta, foram investidos cerca de 30 contos. Sobreviveu até ao dia em que passei por cima de uma prancha de Surf e fez um rasgo no slick. Durou cerca de 1 ano.
Com o início da InvertShop.com e a um clique de distância (julgo que decorria o ano de 2002), comprei uma Wave Rebel O2 V Tail, toda amarelinha e linda. No dia em que a fui buscar, sai a horas do trabalho e fui a correr aos correios, ver a prancha nova. Novamente o preço condicionou a compra e acho que foi cerca de 40 contos e um bom serviço de entrega. Gostei muito desta prancha, até ao dia em que novamente fiz um rasgo no slick (penso que em 2004), depois de ter passado por cima de um Longboarder, a fazer slalom ao imenso crowd em Carcavelos.
Relembrando o ano de 2003, quando desloquei o ombro em Carcavelos e novamente em 2004 na Caparica e com as idas à Praia a serem menos frequentes, senti que era boa opção ficar com a Lazer Vodoo do mano, prancha que estava parada e que continua parada à excepção das férias, momento em que vai à água. E tudo leva a crer que este fim-de-semana, vou tirar o pó à prancha.
Sempre fui “mano” de apenas uma prancha de cada vez, apesar de ainda as ter comigo, com excepção da primeira. Boas ondas!

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