18 abril 2009
a pedido
Em relação ao texto do ricardo vieira surgem-me duas evidências que nada tem de novidade. A primeira é encararmos definitivamente que existe um modelo alternativo (o modelo "aussie" se lhe quisermos chamar). Este modelo resulta e não está fundado no tradicional que é o partilhado com o surf e com os outros desportos. Não é fundado em escolas, nem clubes, nem federações nem, num conceito mais amplo na competição tal como a conhecemos. Fala-se muito na crise e que será essa a razão para o definhar dos campeonatos na austrália. Nada mais errado. A oceânia vive um momento de feliz prosperidade no bodyboard, existem muitas marcas australianas a facturar por todo o mundo e os patrocinios são fortes. Só agora, neste momento se vislumbra coisas inusitadas para outros tempos como marcas apenas de bodyboard fazerem 2 3 ou 4(!) páginas de publicidade na riptide. Existem marcas já estabelecidas, outras a começar e muitas com equipas fortes. Isto leva-me ao próximo tema, que é o de pensarem que neste modelo aussie de "free-surf" não existe competição entre atletas. Existe, e muita, muitas vezes mais rasteira que a dita dos campeonatos. Apenas não segue os moldes tradicionais. Mas isso é para outra rubrica.
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